DF: construção civil se surpreende com crescimento e está otimista para 2021

Para o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, acredita que adesão ao home office devido à pandemia, aos juros baixos e ao investimento governamental em obras públicas contribuiu para o balanço do setorDurante entrevista ao CB.Poder nesta quarta-feira (9/12), Dionyzio Klavdianos, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), avaliou o crescimento do setor em 2020 e se mostrou otimista quanto às perspectivas para o próximo ano. No programa, que é uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, Klavdianos destacou a importância dos projetos de habitação social para a construção civil e do papel do setor na geração de empregos.o presidente do Sinduscon-DF, o balanço positivo da construção civil em meio à pandemia surpreendeu. “A procura por imóveis aumentou, com isso, as incorporadoras continuam a construir. Além disso, o governo local investiu muito em obras públicas, as mudanças de hábitos em razão da covid-19 e os juros baixos ajudaram a estimular esse cenário. Não tínhamos expectativas nenhuma do que poderia acontecer”, conta Klavdianos.

O crescimento do setor deve continuar em 2021 devido a taxas de juros baixas no mercado. “É um ótimo momento para comprar imóveis. Nós já batemos as vendas deste ano, mas continuamos a ter lançamentos. Temos excelentes expectativas para o próximo ano. A Terracap, por exemplo, tem colocado terrenos à venda que são adquiridos rapidamente”, analisa Klavdianos.

Contudo, na visão de Dionyzio, o investimento em imóveis comerciais não se mostra uma alternativa favorável, por haver uma vacância muito grande nestes negócios. “Hoje, a administração pública está enxugando a máquina, e isso faz com que grandes áreas se desocupem. Toda a questão do home office também afetou o panorama. Logo, não sabemos como será no futuro”, afirma ele.

Segundo Dionyzio Klavdianos, a construção civil é um grande empregador por haver demandas de processos artesanais como alvenaria. “Isto faz com que o setor seja um contratante da mão de obra com menos qualificação. Mais de 50% da mão de obra brasileira é informal”, diz ele.

Fonte: Correio Braziliense

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